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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Violações de dados demoram meses para serem descobertas


Segundo um estudo divulgado pela empresa de segurança Trustwave, seis em cada 10 organizações atingidas por violações de dados levam mais de três meses para notar o que aconteceu, e alguns ataques ficam encobertos por anos.


Em 2012, isso significava que a média de tempo para descobrir uma violação de dados para os 450 ataques analisados foi de 210 dias – 35 a mais do que em 2011.

Inacreditavelmente, 14% dos ataques não são detectados por mais de 10 anos, sendo que um em cada 20 demoram mais tempo ainda. 45% das violações aconteceram com varejistas, tendo como alvo principal os dados do portador do cartão. O setor de alimentos e bebidas respondeu po 24%, hospitalidade por 9% e serviços financeiros por 7%.

Como os crackers estão invadindo essas organizações tão facilmente e por que a equipe de TI não consegue identificar isso até muito tempo depois do evento?
A facilidade para a invasão é resultado da complexidade de empresas de cadeias de fornecimento e suporte em setores como varejo, que se tornam dependentes.
A estratégia de senhas em infraestruturas com acesso remoto, usado por terceiros e parceiros, por exemplo, permanece especialmente ruim, com até metade das companhias ainda permitindo o acesso com senhas fáceis de adivinhar.

Os investigadores parecem capazes de detectar brechas que os administradores não foram. Por quê?
Grande parte das organizações conta com proteção automatizada, como antivírus ou firewalls, que normalmente não falham. Mas se os crackers atingirem essa camada de segurança, não há outro sistema que detecte alguma atividade suspeita.
“Todos os desenvolvedores, particularmente na indústria do e-commerce, devem implementar um ciclo de vida de segurança completo, que inclui educar seus funcionários e eles próprios, equipando-se com as melhores ferramentas para se protegerem contra ataques e garantindo que eles estão utilizando os mais confiáveis recursos para detecção 0-day”, disse o CEO da Trustwave, Robert J. McCullen.
Segundo o executivo, as empresas também devem unificar os registros usados para monitorar sistemas em vez de confiarem em um mosaico fragmentado, dedicado a diferentes partes.


O relatório aponta que 70% dos ataques foram causados pelo kit de exploração Blackhole. Seis em cada 10 ataques tem como alvo falha no software PDF Reader, da Adobe.

Verificar o que sai das redes não é necessariamente mais fácil, já que um quarto dos dados é roubado por meio de um canal encriptado projetado para esconder a atividade.
Além das 450 violações de dados analisadas, o relatório coletou informações de 2,5 mil testes de penetração, nove milhões de ataques a aplicações web, dois milhões de varreduras de rede e cinco milhões de site maliciosos.


Fonte: Site idgnow

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