Cerca de
um terço, ou 32% dos computadores analisados em todo o mundo, está infectado
por malwares. O dado é resultado de um estudo realizado em 2012, e divulgado no
início de fevereiro, pela Panda Labs, laboratório anti-malware da Panda
Security, empresa especializada em segurança virtual.
No ano
passado, o número de ameaças online no banco de dados da Panda chegou a 125
milhões, sendo que a empresa estima ter encontrado 27 milhões de novas
variantes de malwares no período.
O número
médio de novas ameaças criadas a cada dia chega a 74 mil, sendo que os Cavalos
de Troia (Trojan) continuam sendo a maioria. Em 2012, três em cada quatro
infecções, ou 76,5%, foram causadas por Trojans, um crescimento de dez pontos
percentuais em relação a 2011.
Uma das
razões para esse crescimento é o aumento do uso de kits de exploração, como o
Black Hole. Esse tipo de kit não precisa da intervenção do usuário para atacar,
ele apenas explora as vulnerabilidades de sistemas e compromete automaticamente
os computadores.
O segundo
lugar entre os maiores responsáveis por infecções ficou com os vírus,
representando 8%, seguido por warms, com 6%.
Países afetados
O
primeiro lugar entre países com mais computadores infectados ficou com a China,
com 55%, seguido pela Coreia do Sul, com 54%, e Taiwan, com 42%. O Brasil não
entrou para a top 10 dos países com maiores infecções, mas está entre as
poncentagens acima da média mundial, com 32%.
Apesar
dos altos índices de infecção, a proporção de computadores comprometidos em
todo o mundo diminuiu, indo de 38,5% em 2011 para 32% no ano seguinte.
Principais vetores de infecções
Vulnerabilidades
em softwares serão os principais alvos de cibercriminosos em 2013. Softwares
populares, como Java e os da Adobe (Acrobat Reader, Flash, etc), serão
amplamente utilizados em ataques.
Além
disso, as redes sociais também continuam na mira de cibercriminosos. Segundo a
Panda Labs, é muito fácil enganar usuários desavisados, visto que não há
ferramentas de segurança voltadas para proteger as pessoas de si mesmas. Atenção
especial ao Skype e ao dispositivo Android, que podem se tornar alvos.
Fonte: Site Computerworld
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