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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Um terço dos PCs do mundo está com malware


Cerca de um terço, ou 32% dos computadores analisados em todo o mundo, está infectado por malwares. O dado é resultado de um estudo realizado em 2012, e divulgado no início de fevereiro, pela Panda Labs, laboratório anti-malware da Panda Security, empresa especializada em segurança virtual.

No ano passado, o número de ameaças online no banco de dados da Panda chegou a 125 milhões, sendo que a empresa estima ter encontrado 27 milhões de novas variantes de malwares no período.

O número médio de novas ameaças criadas a cada dia chega a 74 mil, sendo que os Cavalos de Troia (Trojan) continuam sendo a maioria. Em 2012, três em cada quatro infecções, ou 76,5%, foram causadas por Trojans, um crescimento de dez pontos percentuais em relação a 2011.

Uma das razões para esse crescimento é o aumento do uso de kits de exploração, como o Black Hole. Esse tipo de kit não precisa da intervenção do usuário para atacar, ele apenas explora as vulnerabilidades de sistemas e compromete automaticamente os computadores.

O segundo lugar entre os maiores responsáveis por infecções ficou com os vírus, representando 8%, seguido por warms, com 6%.

Países afetados
O primeiro lugar entre países com mais computadores infectados ficou com a China, com 55%, seguido pela Coreia do Sul, com 54%, e Taiwan, com 42%. O Brasil não entrou para a top 10 dos países com maiores infecções, mas está entre as poncentagens acima da média mundial, com 32%.
Apesar dos altos índices de infecção, a proporção de computadores comprometidos em todo o mundo diminuiu, indo de 38,5% em 2011 para 32% no ano seguinte.

Principais vetores de infecções
Vulnerabilidades em softwares serão os principais alvos de cibercriminosos em 2013. Softwares populares, como Java e os da Adobe (Acrobat Reader, Flash, etc), serão amplamente utilizados em ataques.
Além disso, as redes sociais também continuam na mira de cibercriminosos. Segundo a Panda Labs, é muito fácil enganar usuários desavisados, visto que não há ferramentas de segurança voltadas para proteger as pessoas de si mesmas. Atenção especial ao Skype e ao dispositivo Android, que podem se tornar alvos.

Fonte: Site Computerworld

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