
O uso mais comum dos
dispositivos móveis no mundo dos negócios é para o acesso ao e-mail
corporativo, que contém informações confidenciais e é frequentemente sujeito a
conformidade regulamentar. No entanto, de acordo com o CEO e fundador da Amtel,
Pankaj Gupta, os usuários móveis, rotineiramente, compartilham e acessam
arquivos de negócios confidenciais e documentos para a colaboração na resolução
de problemas.
Apesar destes padrões de
uso conhecidos, algumas organizações lutam com suas políticas de BYOD e seu
planejamento móvel. Porém, essas lutas estão baseadas em falsas noções.
Confira cinco mitos da
segurança móvel, elencadas por Pankaj Gupta, aos quais é bom prestar atenção:
A linha básica do
pensamento é que o acesso a e-mails e arquivos a partir de dispositivos móveis
é esporádico. E quando o acesso acontece, é por pouco tempo e as informações
sensíveis nem sempre são acessadas. Assim, o risco de divulgação ou perda de
dados críticos é baixo.
A verdade é que o acesso
móvel é agora difundido, seja através de smartphones ou tablets. Um monte de
informações é armazenada em cache em dispositivos modernos de alta capacidade,
na forma de e-mails e arquivos. Se os dados sensíveis não são protegidos com
controles de acesso e criptografia, podem facilmente acabar em mãos erradas.
2.
Sistemas de autenticação forte, controles de gerenciamento de senhas e PINs são
suficientes para impedir o acesso não autorizado.
Um problema conhecido
com senhas complexas que são alteradas com frequência é que os usuários acham
difícil lembrar delas.
Para alguns, isso
significa anotar as senhas, o que frustra todo o processo de autenticação e
gerenciamento desses códigos. É por isso que as organizações devem ter
autenticação de dois fatores e mecanismos de controle de acesso.
Vale a pena usar a
autenticação de dois fatores para autorizar o acesso a aplicativos
corporativos. Sistemas modernos substituíram geradores de token por um código
enviado para o celular via mensagem de texto.
3.
Os usuários estão executando as versões mais recentes do iOS e Android, por
isso seus dispositivos estão atualizados com correções de bugs e outros patches
de segurança.
Quando se trata de
Android, há milhões de dispositivos no mercado e em sua rede que usam software
desatualizado, repleto de vulnerabilidades. A Google libera correções
constantemente mas as operadoras preferem que os usuários comprem novos
dispositivos. Por isso, é raro ver uma oferta OTA completa para as questões de
segurança, a menos que os principais problemas impactem largas faixas do
público - e mesmo assim não há garantia.
A versão do iOS que um
usuário está executando é, infelizmente, ligada ao dispositivo. Por exemplo, a
mais recente versão do iOS pode estar disponível apenas em iPhones e iPads
novos ou recentes. Além disso, os usuários podem desativar a opção de
atualização automática. A situação não é boa no mundo Android também. De acordo
com relatórios da Google, menos de 5% dos usuários estão executando a versão
mais recente do Android.
4.
Lojas de aplicativos públicos, como a Apple App Store e a Google Play, são
fontes seguras porque verificam aplicativos e bloqueiam malware.
Isso é um mito. As
políticas para aplicativos da Apple e da Google fazem algumas checagens de alto
nível, mas não podem impedir que muitos aplicativos de malware entrem no mercado.
A Dr. Web, empresa de
segurança Russa, anunciou recentemente que mais de 25 mil smartphones Android
foram expostos a malware, depois de terem descarregado aplicações provenientes
da loja da Google Play.
5.
Acesso seguro não é possível usando a rede WiFi pública.
Os funcionários remotos
estão constantemente usando redes WiFi públicas em aeroportos, hotéis,
restaurantes e cafés. O melhor plano é exigir conexões de rede virtual privada
(VPN) para todos os acessos de fora do seu escritório corporativo.
VPNs usam uma combinação
de conexões dedicadas e protocolos de criptografia para gerar pontos virtuais
de conexão e podem permitir o acesso seguro através de redes WiFi públicas.
Fonte: Site Computerworld
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