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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Symantec aponta nova era de mega violações e mudança no comportamento dos cibercriminosos


O Relatório Anual da Symantec sobre Ameaças à Segurança na Internet, divulgado em abril, mostra uma importante mudança no comportamento dos cribercriminosos e revela que os vilões trabalham durante meses antes de realizar assaltos enormes pela Web, ao invés de executar golpes rápidos com recompensas menores.


Em 2013, houve um aumento de 62% no número de violações de dados em relação ao ano anterior, o que resultou na exposição de mais de 552 milhões de identidades, provando que o cibercrime continua sendo uma ameaça real e nociva, tanto para consumidores como para empresas.

O tamanho e o escopo das violações ganharam proporções gigantescas, colocando a confiança e reputação das empresas em risco e, cada vez mais, comprometendo as informações pessoais de consumidores, como números de cartões de crédito, prontuários médicos, senhas e contas bancárias. Durante o ano passado, cada uma das oito maiores violações de dados resultou na perda de dezenas de milhões de registros de informações. Em comparação a 2012, apenas uma única violação de dados chegou a esse limite.

“Uma violação enorme pode valer o equivalente a 50 ataques menores. Enquanto o nível de sofisticação continua a crescer entre os criminosos virtuais, a surpresa é que no último ano eles ficaram mais pacientes e esperam para agir até que a recompensa seja maior e melhor“, explica o especialista em Segurança Digital da Symantec, André Carranetto.

De acordo com ele, o potencial de ganhos enormes significa que os ataques em grande escala vieram para ficar. “Empresas de todos os tamanhos precisam reavaliar, repensar e possivelmente replanejar sua postura de segurança“, afirma Carranetto.

Os ataques dirigidos apresentaram um aumento de 91% e duraram em média três vezes mais do que as ameaças registradas em 2012. Os assistentes pessoais e os profissionais de relações públicas foram as duas profissões que mais sofreram ataques. Os cibercriminosos os usam como degraus para atingir alvos mais importantes, como celebridades ou executivos.

“Os incidentes de segurança, se bem administrados, podem melhorar a percepção do cliente sobre determinada empresa, mas caso contrário, podem ser devastadores. Se os clientes perdem a confiança em uma empresa por conta da sua forma de lidar com os dados pessoais e privacidade, é bem provável que tenha prejuízo em seus negócios”, explica o analista da Forrester Research, Ed Ferrara.

Panorama de ameaças no Brasil
O estudo da Symantec revela que no Brasil, setores como Manufatura, Construção e Serviços Profissionais, estiveram na mira da maioria dos ataques dirigidos identificados pela Rede Global de Inteligência da Symantec, durante os últimos 12 meses. Vale destacar que o Brasil é o primeiro país da América Latina e o oitavo no mundo, atrás de países como Estados Unidos, China e Índia, no ranking de países que sofreram mais ataques cibernéticos em 2013.

Fonte: www.symantec.com

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