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quarta-feira, 26 de março de 2014

Mais de 35% das empresas não têm plano de resposta a incidente de segurança


Embora 77% das empresas ao redor do mundo tenham sofrido algum tipo de acidente nos últimos anos, mais de um terço delas, ou 38%, ainda não têm um plano eficiente para respostas contra incidentes. Entre estas, somente 17% estão completamente preparadas para enfrentar o cibercrime. A constatação é de um estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU) para avaliar o quanto as organizações estão prontas para reagir em caso de ataques.


A pesquisa entrevistou 360 líderes empresariais seniores, a maioria (73%) ocupa cargo de alta direção e comandam companhias ao redor do mundo, sendo 31% com sede na América do Norte, 36% na Europa e 29% na Ásia-Pacífico.

Segundo o estudo, as empresas mais preparadas que contam com um plano de resposta a incidentes, geralmente dependem do departamento de TI para colocá-lo em prática. Entretanto, a maioria também se apoia em recursos externos, principalmente de especialistas em computação forense, assessores jurídicos e experts em cumprimento das leis.

Entre as principais conclusões do levantamento se destacam:
- 41% dos líderes empresariais acreditam que o bom entendimento sobre as possíveis ameaças pode ajudá-los a se preparar mais para enfrentar o cibercrime.
- Metade das empresas entrevistadas revela que não pode prever o impacto comercial quando são atacadas.
- Dois terços dos executivos dizem que, se responderem de maneira efetiva a um incidente, podem melhorar a reputação de sua empresa.
- Mais de 80% das organizações entrevistadas pretendem colocar em prática um plano de resposta a incidentes nos próximos anos.
- Somente um terço das empresas compartilha informações sobre os incidentes com outras companhias para difundir práticas recomendadas e comparar suas próprias respostas aos ataques.

“Há uma tendência encorajadora para a preparação das empresas para responder a incidentes. Mas está cada vez mais difícil proteger dados de negócios contra as ameaças. Os executivos devem assegurar que seu plano de resposta a incidentes é um reflexo da organização e não apenas um algo pronto para ser usado”, explicou o editor-chefe da Economist Intelligence Unit, James Chambers.

Fonte: Site computerworld.com.br

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