A Symantec
lançou na América Latina seu primeiro Índice de informações Digitais,
ressaltando o impacto significativo que a computação na nuvem e a mobilidade
estão tendo sobre as empresas atualmente.
Dispersão das informações
Globalmente,
46% das informações de uma organização estão sendo armazenadas fora de seu
próprio datacenter. Com 53%, as pequenas e médias empresas (PMEs) superam as
grandes nas informações armazenadas fora de seus firewalls, considerando dispositivos
móveis e laptops. Em alguns países, esse número chega a mais da metade, a
exemplo da Índia (83%), China e Cingapura (60%), e Brasil (50%).
As
tecnologias modernas e a dispersão dos dados claramente apresentam benefícios.
Porém, mais de um quarto das empresas entrevistadas tiveram de enfrentar
desafios decorrentes disso. A exposição de informações confidenciais como
resultado da perda ou roubo de dispositivos móveis, por exemplo, foi apontada
por mais de um terço das empresas. Outros problemas surgem da incapacidade de
encontrar o que é necessário: uma grande proporção das informações está
desorganizada ou difícil de ser localizada. E mesmo dentro do firewall, o
espaço utilizado é de apenas 31%, caindo ainda mais fora do datacenter.
O impacto da mobilidade e da nuvem
O aumento
drástico no uso da mobilidade está contribuindo para a dispersão das
informações. Smartphones e tablets armazenam informações das empresas de todos
os portes e em nível global. No caso das grandes empresas, esse índice corresponde
a 14%, contra 11% para as PMEs. No Brasil, o índice é de 21%.
Informações
não exatamente armazenadas, mas mesmo assim acessadas via dispositivos móveis
têm um índice ainda mais alto, de 28% no mundo todo. Aqui, novamente, vemos as
empresas de grande porte liderarem, com 31%, contra 25% para as PMEs. No
Brasil, 42% das informações são acessadas em smartphones e tablets.
Além disso,
as vantagens em termos de custo e agilidade estão levando a um uso
significativo da computação na nuvem para armazenamento de informações de
negócios. Globalmente, quase um quarto (23%) dos dados de negócios está na
nuvem, divididos em implantações públicas, privadas e híbridas. No Brasil, o
índice está pouco abaixo da média global (18%).
Protegendo informações hoje
Tendo em
vista essa mudança para além da fronteira do datacenter, priorizar o
gerenciamento das informações torna-se mais importante do que nunca. Para
minimizar a dispersão das informações e seus efeitos sobre a organização, a
Symantec elaborou as seguintes recomendações:
Foco nas informações, não no dispositivo ou no
datacenter: com o
uso de dispositivos móveis pessoais e da nuvem, as informações não ficam mais
confinadas dentro das quatro paredes da empresa. O foco da proteção deve ser as
informações, e não o dispositivo ou o datacenter.
Nem todas as informações são iguais: as empresas devem ser
capazes de separar dados inúteis de informações de negócios valiosas. E
protegê-las adequadamente.
Ser eficiente: Desduplicação (eliminação de dados
duplicados) e arquivamento ajudam as empresas a proteger mais, e armazenar
menos, de forma a acompanhar o crescimento exponencial dos dados. .
A consistência é a chave: é importante definir
políticas que possam ser aplicadas de forma consistente onde quer que as
informações estejam localizadas - sejam ambientes físicos, móveis, virtuais ou
na nuvem.
Ser ágil: planeje as necessidades futuras das
informações implementando uma infraestrutura flexível para suporte ao
crescimento contínuo.
Fonte:
Site Symantec