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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Empresas brasileiras têm menor nível de confiança em backup e recuperação de desastres

O Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres apontou que as empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes quanto às capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano anterior. Apesar do dado positivo, o Brasil ficou em último lugar na lista dos 18 países pesquisados, que incluiu cerca de seis mil funcionários de TI de empresas com menos de mil empregados. O estudo foi realizado pelo Instituto Ponemon, para a empresa Acronis, durante os meses de setembro e outubro de 2011, e foi divulgado no dia 20 de março.
O aumento do índice de confiança é reflexo da maior percepção quanto aos recursos adequados (ferramentas/ambiente) e às tecnologias certas para este trabalho. Na pesquisa, os países foram classificados em uma escala de -5,0 a +5,0, com base nos níveis de confiança de suas capacidades de backup e recuperação.
O Brasil teve o nível mais baixo, marcando -0,9 e a Alemanha a maior pontuação, com +2,1. Os gerentes de TI brasileiros entrevistados expressaram uma significativa preocupação em relação à qualidade de gerenciamento de seus sistemas de backup e recuperação de desastres, questionando se os recursos para implementar medidas abrangentes estão sendo usados pelas empresas que eles representam.
Na verdade, apenas 13% dos entrevistados no Brasil "concordaram fortemente" que suas equipes de segurança e TI estão qualificadas para executar operações de backup e recuperação em caso de alguma emergência (ataques pela internet, desastres naturais etc), enquanto 44% "discorda fortemente" que seus executivos de negócios sejam favoráveis às implementações de operações de segurança contra desastres e backups de suas organizações.

Outros destaques brasileiros do estudo:
- Em média, os entrevistados no Brasil disseram que uma parada nos sistemas das empresas custa quase 300 mil dólares por ano.

- Cerca de 65% do pessoal de TI no Brasil achou que sofreria um tempo substancial de inatividade na sequência de um desastre como o mau tempo, um ataque cibernético etc

- Por volta de 64% dos entrevistados no Brasil disseram que o fator que mais contribui  para o tempo de inatividade é o erro humano.

- Apenas 29% das empresas brasileiras disseram que metade ou mais da sua infraestrutura de informática será baseada em nuvem no ano de 2012.

Fonte: www.tiinside.com.br

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