O Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres
apontou que as empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes
quanto às capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano
anterior. Apesar do dado positivo, o Brasil ficou em último lugar na lista dos
18 países pesquisados, que incluiu cerca de seis mil funcionários de TI de
empresas com menos de mil empregados. O estudo foi realizado pelo Instituto
Ponemon, para a empresa Acronis, durante os meses de setembro e outubro de 2011,
e foi divulgado no dia 20 de março.
O aumento do índice de confiança é reflexo da maior
percepção quanto aos recursos adequados (ferramentas/ambiente) e às tecnologias
certas para este trabalho. Na pesquisa, os países foram classificados em uma
escala de -5,0 a +5,0, com base nos níveis de confiança de suas capacidades de
backup e recuperação.
O Brasil teve o nível mais baixo, marcando -0,9 e a
Alemanha a maior pontuação, com +2,1. Os gerentes de TI brasileiros
entrevistados expressaram uma significativa preocupação em relação à qualidade
de gerenciamento de seus sistemas de backup e recuperação de desastres,
questionando se os recursos para implementar medidas abrangentes estão sendo
usados pelas empresas que eles representam.
Na verdade, apenas 13% dos entrevistados no Brasil
"concordaram fortemente" que suas equipes de segurança e TI estão
qualificadas para executar operações de backup e recuperação em caso de alguma
emergência (ataques pela internet, desastres naturais etc), enquanto 44%
"discorda fortemente" que seus executivos de negócios sejam favoráveis
às implementações de operações de segurança contra desastres e backups de suas
organizações.
Outros destaques brasileiros do estudo:
- Em média, os entrevistados no Brasil disseram que
uma parada nos sistemas das empresas custa quase 300 mil dólares por ano.
- Cerca de 65% do pessoal de TI no Brasil achou que
sofreria um tempo substancial de inatividade na sequência de um desastre como o
mau tempo, um ataque cibernético etc
- Por volta de 64% dos entrevistados no Brasil
disseram que o fator que mais contribui para o tempo de inatividade é o
erro humano.
- Apenas 29% das empresas brasileiras disseram que
metade ou mais da sua infraestrutura de informática será baseada em nuvem no
ano de 2012.
Fonte:
www.tiinside.com.br
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