De acordo com pesquisa realizada pela empresa de
detecção de fraudes CSID, seis em cada dez consumidores continuam a reutilizar
as mesmas poucas combinações como senhas.
O estudo apontou que 54% dos entrevistados tinha
apenas cinco senhas ou menos, enquanto 44% deles mudaram uma única vez por ano –
ou menos – as combinações. O pequeno número de senhas parece ser impulsionado,
em parte, pelo fato de que a maioria dos usuários acessa menos de meia dúzia de
sites. O relatório também apontou que o uso mais imprudente das senhas estava
entre usuários com menos de 24 anos. Como resultado desse hábito, 21% dos
entrevistados afirmou que teve, alguma vez, uma conta online comprometida.
“Muitas empresas não compreendem plenamente como hábitos
dos consumidores com relação a senhas podem afetar sua segurança. Os resultados
da pesquisa confirmam o que há muito tempo a CSID suspeitava: que os consumidores
tendem a praticar hábitos, como reutilizar a mesma informação de login em vários
itens, mesmo sem perceber que essas práticas são perigosas”, explica o CIO da
CSID, Adam Tyler.
De
acordo com o executivo, os resultados da pesquisa indicam que as empresas não
podem contar com os usuários para exercerem práticas de senhas seguras e
precisa entender o potencial impacto deste comportamento e como reduzir os
riscos.
A pesquisa ouviu 1,2 mil adultos norte-americanos. Dados
já divulgados sugerem que a insegurança nas senhas é uma questão internacional
que não muda. Mesmo senhas longas e únicas são vulneráveis se o computador foi comprometido
por um keylogging malware – vírus que vasculha o que é digitado. Por essa razão,
configurar dois fatores de autenticação é provavelmente a segurança mínima para
qualquer pessoa, mesmo aquelas que possuem uma modesta lista de senhas.
Fonte: idgnow.uol.com.br